Anticomunismo em sua pior versão, assim pode ser definido o discurso do presidente Lula durante o seu fracassado evento política sobre o de 8 de janeiro. “Você pega a foto da Revolução Russa, não tem um operário; na Revolução Cubana também, não tem um operário. Porque eram intelectuais, ativistas políticos, estudantes, pessoas com um pouco mais de grau de escolaridade”, afirmou o pelego populista. Não bastasse tamanha ignorância reacionária sobre a luta revolucionária dos oprimidos, Lula vai mais além, e atribui a suposta – e falsa – ausência de operários entre os comunistas “porque historicamente sempre se pensou que o trabalhador não prestava para nada, a não ser trabalhar”.
A ideologia deste “operário-padrão” do Fórum de Davos e do Banco Mundial, capacho do imperialismo ianque, sobre a história das revoluções proletárias, é totalmente convergente com os fascistas e bolsonaristas, que o lulopetismo diz ser opositor.
Ao contrário do que pensa o energúmeno Luiz Inácio sobre a luta de classes, a verdade é que a Grande Revolução Socialista de Outubro não teria ocorrido não fosse a participação de centenas de milhares de operários e camponeses armados, e dirigidos pelo Partido Bolchevique, sob o comando de Lenin e Trotsky, em cujas fileiras estavam os melhores militantes e quadros revolucionários oriundos das classes trabalhadoras.
O petista afirmou ainda, medindo a história com a régua da sua concepção de gerente servil ao capital, que a democracia burguesa é um regime superior ao socialismos porque um operário, chegou à presidência: “As pessoas não imaginavam que os trabalhadores pudessem organizar um partido e chegar à Presidência da República e, muito menos, ser o único a ser eleito três vezes para a Presidência”.
O governo da Frente Ampla segue a cartilha de um estafeta da burguesia, abre as portas do Planalto para o “centrão” usar e abusar das verbas estatais. Além de escancarar as portas do país para a exploração das grandes corporações imperialistas. Lula mais um anticomunista vulgar, maquiado de “democrata”, acabará sendo chutado pelo capital financeiro quando seu governo neoliberal não for mais conveniente ao imperialismo.
