O líder do movimento popular Ansarullah do Iêmen declarou nesta quinta-feira que: “Israel não tinha outra escolha a não ser admitir a derrota após o anúncio de um ‘cessar-fogo’ em Gaza. O inimigo israelense, com o total apoio dos Estados Unidos, falhou em sua tentativa de erradicar a Resistência Palestina em Gaza. Ele falhou em recuperar seus prisioneiros, falhou em desmantelar o Hamas, e seus esforços para expulsar o povo palestino de Gaza não tiveram sucesso”, afirmou hoje Seyed Abdulmalik Badreddin al-Houthi em um discurso transmitido ao vivo para todo o país.
O dirigente iemenita destacou a firmeza dos combatentes palestinos nas Brigadas Ezzedin al-Qassam, Al-Quds e outras facções da Resistência Armada em Gaza, afirmando que sua luta nas condições mais difíceis e com as capacidades mais simples é considerada um avanço. “O inimigo sionista, apesar de ter enormes capacidades e um alto nível de operações de inteligência, não conseguiu acabar com a Resistência e destruir todos os combatentes em Gaza”, enfatizou.
Al-Houthi argumentou que o anúncio do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza é um evento importante, pois de fato o inimigo sionista e os Estados Unidos foram forçados a aceitar a trégua após cometer meses de crimes horrendos na Faixa de Gaza sitiada.
No campo dos aliados concretos da Resistência Armada Palestina, o governo nacionalista do Iêmen teve um papel fundamental na vitória do Hamas sobre os carniceiros sionistas de Israel. Somente agentes políticos de “esquerda” do Gabinete do genocida Netanyahu, podem dizer que os terroristas do HTS, ou seu reacionário chefe Erdogan (assim como os regimes das oligarquias árabes), possam ter agido em favor do povo palestino.
