ENQUANTO O POVO PALESTINO COMEMORA A LIBERTAÇÃO DE SEUS PRISIONEIROS… ESQUERDA REVISIONISTA QUE NÃO APOIOU A HERÓICA LUTA ARMADA DA RESISTÊNCIA AGORA ACUSA O HAMAS DE SER “INCAPAZ DE DERROTAR ISRAEL”

INTERNACIONAL

Nesse exato momento o povo palestino comemora em Gaza a libertação de seus prisioneiros das masmorras sionistas após a assinatura do “Cessar-Fogo” com Israel! Tal feito histórico ocorreu depois do Hamas conseguir que Israel celebrasse uma “trégua duradoura” que além de garantir a retirada imediata das tropas sionistas de Gaza impôs a troca dos reféns israelenses capturados em 07 de Outubro de 2023 por milhares de presos palestinos, em um reconhecimento forçoso pelo enclave sionista que não conseguiu acabar com a heroica resistência armada cujas brigadas lutaram bravamente nos últimos 15 meses contra máquina de guerra patrocinada pelo imperialismo ianque. Os Marxistas Leninistas saúdam como uma vitória militar e política a decisão do Hamas em estabelecer a trégua tática com os terroristas de Israel nestas condições favoráveis para a resistência palestina. Durante todo esse período a esquerda revisionista do trotskismo ignorou solenemente a resistência armada palestina em Gaza, não apoiando as espetaculares ações militares do Hamas, apenas clamando “Contra o Genocídio!” em um típico pacifismo pequeno-burguês. Agora que o Hamas arrancou uma trégua de Israel gerando inclusive grave crise no gabinete do chacal Netanyahu, esses canalhas revisionistas (PSTU, CST, MRT e TPOR) cinicamente acusam o movimento palestino armado de ter sido “incapaz de derrotar Israel”.

Tamanha “cara de pau” desses filisteus não tem limites! A TPOR chegou ao cúmulo de afirmar “É dever revolucionário admitir que o Hamas se viu obrigado a aceitar esse tipo de acordo. Não poderia dizer não ao plano de Biden, lançado desde maio. Não tinha capacidade para propor e lutar por um acordo de imediata retirada das Forças de Defesa de Israel e garantir a independência dos palestinos na reconstrução da Faixa de Gaza. Essa capacidade somente poderia ser alcançada se as massas árabes, unidas às persas, se sublevassem em defesa da autodeterminação da nação oprimida e levantassem uma barreira anti-imperialista aos Estados Unidos e aliados” (Acordo cessar-fogo na Faixa de Gaza, 18/01)

Os falsos “ortodoxos” que agora criticam a suposta “incapacidade do Hamas em derrotar Israel” defenderam de fato uma política derrotista em relação ao heroico combate político e militar travado pela Resistência Palestina para a destruição do enclave sionista de Israel. Tal espectro fez apologia vazia da “Defesa do Estado Palestino”, da “Autodeterminação do Povo Palestino” e do “Fim do genocídio sionista”, sem mencionar sequer o fato de que estivemos nos últimos 15 meses em uma guerra justa de libertação pela conquista do Estado Soberano e pelo fim do genocídio sionista que foi iniciado em 1948 e não em 2023!

Para os cretinos revisionistas, o fato da Resistência Palestina pegar em armas para atacar os verdugos sionistas do gendarme de Israel, não deveria ser sequer mencionado, seguiram nas passeatas levantando as bandeiras da “Paz” e pelo “Fim do conflito militar”. A questão é que a tão almejada “Paz” e “Fim do genocídio” só poderá vir com a derrota militar do enclave terrorista!

Não por acaso, a TPOR conclui seu patético artigo declarando “A tarefa continua sendo a de a vanguarda revolucionária continuar combatendo pela autodeterminação do povo palestino e pela união dos oprimidos do Oriente Médio sob a estratégia programática dos Estados Unidos Socialistas do Oriente Médio e, como parte desse objetivo histórico, unir palestinos e judeus sob uma República Socialista da Palestina”. Nenhuma palavra em defesa concreta da resistência armada palestina! Esses farsantes que hoje tem “coragem” de criticar o Hamas se acovardaram durante a guerra contra o enclave de Israel, não cobriram de apoio militar a heroica Resistência Palestina! Chega a ser cômico, se não fosse trágico!

Enquanto esses canalhas estavam em silêncio sepulcral a LBI lançou um chamado público às correntes políticas revolucionárias e anti-imperialistas que se postassem em defesa da Palestina para a organização concreta de brigadas internacionalistas para combater pela derrota do enclave terrorista de Israel! PSTU, CST, MRT e TPOR nada disseram, não responderam ao nosso chamado e não tomaram nenhuma iniciativa concreta nesse sentido!

Não foram nossas profundas diferenças políticas com o Hamas, a Jihad e o Hezbollah que impediram de nos somarmos a sua trincheira de luta contra o imperialismo e o sionismo! Somente nesse terreno comum de combate poderemos impulsionar a luta consequente por um programa comunista e proletário entre as massas insurretas do Oriente Médio que se levantam heroicamente contra o jugo do sionismo e do imperialismo.

Essa política internacionalista proletária como nos ensinou Trotsky baseada na frente única de ação foi oposta a orientação pacifista adotada pela canalha revisionista do PSTU, CST, MRT e TPOR que agora demagogicamente se monstra “crítica” do Hamas quando na verdade se negou a lutar no seu campo militar e pela sua vitória no espetacular combate travado em Gaza!