ÚLTIMO MOMENTO: HAMAS SUSPENDE LIBERAÇÃO DE PRISIONEIROS ISRAELENSES POR DESCUMPRIMENTO DO “CESSAR-FOGO” POR PARTE DE NETANYAHU

INTERNACIONAL

O Hamas suspendeu a libertação de prisioneiros israelenses até novo comunicado, por violações do acordo de “cessar-fogo” em Gaza, por parte do gabinete do genocida Netanyahu. O Porta-voz militar do movimento da Resistência Armada Palestina, anunciou nesta segunda-feira (10/02) a suspensão das operações de libertação de prisioneiros israelenses até novo aviso. Abu Obeidah declarou que a decisão do Hamas estava por trás das violações do “cessar-fogo“ pelo inimigo sionista e de sua inação em cumprir com suas obrigações sob o acordo selado no mês passado.

“Essas violações incluem atrasar o retorno de pessoas deslocadas ao norte de Gaza, alvejá-las com bombardeios e tiros em diversas áreas da Faixa de Gaza e não permitir a entrada de ajuda humanitária em todas as formas acordadas. Enquanto isso, a Resistência Palestina cumpriu todas as suas obrigações”, declarou Abu em uma mensagem no seu Telegram.

Portanto, a libertação dos prisioneiros judeus no próximo sábado, 15 de fevereiro de 2025, será adiada até nova decisão e até que a ocupação sionista se comprometa e forneça compensação pelos direitos subtraídos dos palestinos nas últimas semanas, retroativamente.

Até o momento, em um total de cinco trocas de prisioneiros, 21 israelenses foram libertados vivos ( incluindo cinco tailandeses que não foram incluídos nesta primeira fase de trocas) em troca de cerca de 800 militantes palestinos detidos pelo enclave terrorista. Nos 42 dias desde o início da trégua, espera-se que 33 prisioneiros judeus ainda sejam libertados, incluindo oito mortos pelas próprias forças armadas de Israel, afirmou o Hamas em janeiro.

Nós do Blog da LBI, que representamos politicamente a voz da Resistência Armada Palestina no Brasil, estamos acompanhando o desenvolvimento do calendário de trocas de prisioneiros com muita atenção, principalmente em função das ameaças do governo Trump em cancelar os acordos firmados, e iniciar uma pesada ofensiva militar contra o Hamas.