O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou hoje que as tropas sionistas permanecerão em grande parte do território sírio por pelo menos um ano e que dezenas de milhares de palestinos que fugiram ou receberam ordens de sair do país não seriam autorizados a retornar. O enclave terrorista de Israel também anunciou que pretende limitar o movimento sírio em seu próprio território ao sul de Damasco. O Sr. açougueiro Katz disse que o genocida Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou que os militares sionistas “Aumentassem a intensidade da atividade para impedir o terrorismo em todos os campos de refugiados da Cisjordânia”. Não nos causa surpresa alguma a ação dos assassinos de Tel Aviv, o que poderá causar alguma “sensação de vômito” é a posição dos canalhas morenistas da LIT/PSTU, que apoiam o governo (contra)“revolucionário” sírio, totalmente cúmplice e inerte das atrocidades sionistas.
O carniceiro Benjamin também disse que Israel não permitirá que o novo governo e o exército sírio, comandado pelo o grupo terrorista Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), que supostamente fizeram uma “revolução” para derrubar o ex-presidente Bashar Assad, “Entrem na área ao sul de Damasco”.
O Sr. Netanyahu e o Sr. Katz deixaram claro que as forças israelenses permaneceriam em partes do sul da Síria por um período indeterminado, e que de fato são os sionistas que agora dão as ordens no país. “Tomem nota, não permitiremos que as forças do HTS ditem as regras nesta região que está ligada a nossa segurança”.
Diante de tamanha humilhação imposta pelos sionistas, não houve qualquer resposta imediata das novas “autoridades” sírias, que estavam se preparando para iniciar uma conferência de “diálogo nacional” no dia de hoje.
Após a queda do regime nacionalista burguês em dezembro, Israel ocupou a “zona-tampão” que em tese seria patrulhada pelas Nações Unidas em território sírio. Esta zona foi criada sob um acordo de cessar-fogo na guerra de 1974. Entretanto a “revolução” dos terroristas do HTS entregou de presente, esta região estratégica para o transporte de armas para o Hezbollah e Hamas, para os açougueiros de Tel Aviv.