GOVERNO LULA E POLÍCIA DO CONGRESSO NACIONAL: DESFEREM BRUTAL REPRESSÃO CONTRA ATIVISTAS INDÍGENAS

NACIONAL

Brutal repressão das policias militar, federal e legislativa contra uma manifestação de mais de 7 mil ativistas indígenas que estavam em Brasília na marcha “A Resposta Somos Nós”, organizada na noite desta última quinta-feira (10/04). A repressão policial, autorizada pelo governo Lula (Ministro Lewandovsky), começou quando agentes de segurança do legislativo dispararam bombas de gás lacrimogênio contra manifestantes que se aproximaram do Congresso Nacional. Alguns indígenas chegaram a passar mal e precisaram de atendimento médico, incluindo uma parlamentar do PSOL.

Várias centenas de militantes saíram do Acampamento Terra Livre (ATL), organizado em Brasília, no final da tarde dê ontem e seguiram em direção ao Congresso Nacional. O gramado da praça onde ocorrem os atos políticos estava livre e sem barreiras, e por isso os manifestantes avançaram até serem surpreendidos pela selvageria das bombas de gás e borracha. Há várias evidências de que a violência dos policiais contra os ativistas foi planejada desde o gabinete do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandovsky.

Várias entidades dos povos indígenas condenaram a dura repressão policial. A Apib repudiou “de forma veemente os atos de violência do Congresso Nacional anti-indígena, cometidos pelo Departamento de Polícia Legislativa (DPOL) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)”. O governo da Frente Ampla não condenou a covarde violência dos policiais contra os manifestantes desarmados, afinal para o pelego presidente Lula, qualquer ato político de massas em Brasília agora deve ser considerado “tentativa de golpe”.

A manifestação foi realizada em meio a uma intensa mobilização de povos indígenas de todo o País contra o “Marco Temporal” e pelo fim da mesa de conciliação da tese aberta pelo STF em conluio com a burguesia latifundiária. Segundo os povos originários, o Ministério dos Povos Indígenas, controlado pelo PSOL, deveria abandonar a mesa de colaboração de classes imediatamente.