As questões ecológicas são uma questão muito preocupante para a classe trabalhadora internacional que é a que mais sofre com os efeitos das mudanças atmosféricas (não necessariamente causadas pela ação antrópica), poluição ambiental, desmatamento e contaminação do planeta. A burguesia globalista consciente desses problemas e de que é a real culpada, “clama aos céus” por “soluções ecológicas”, e para explicá-las, resgata as obras teóricas desgastadas de Malthus, travando assim sua batalha ideológica para ter a hegemonia social. Os capitalistas para se exonerarem de suas responsabilidades de forma cretina, falam do ser humano em geral como um “câncer que mata a Terra”, para espalhar a culpa igualmente para todos, e para dar um prazo de “validade ao planeta”, ousando inclusive datar o fim do mundo antes mesmo da grande explosão solar que engolirá boa parte dos planetas de nossa Via Láctea.
A grande parte do movimento ambientalista, que vagueia com uma direção ideológica reacionária clara, acolhendo de portas abertas todo o lixo anticientífico que permeia o referido movimento, tornando-o, assim, uma ferramenta perfeita para impedir que proletários ecologicamente conscientes se aproximem do materialismo dialético (com a análise científica que ele proporciona). Tudo isso leva a que as massas sejam incutidas com a ideia de que a única alternativa viável é o “decrescimento industrial” e que a culpa pela situação ecológica é dos indivíduos, chegando até mesmo ao ponto de conceber a raça humana popular como um vírus que só merece ser erradicado. Cada ideia é mais reacionária que a anterior, tornando esse movimento não apenas algo inofensivo aos interesses capitalistas, mas também um catalisador perfeito para ideias neofascistas da Nova Ordem Mundial.
Quanto ao decrescimento populacional como única alternativa para “salvar o planeta”, essa é mais uma falácia do Fórum de Davos , já que a produção material artesanal em pequena escala não é o fim da produção em massa, mas sua origem, deixando claro que a “alternativa” prometida pelo ambientalismo globalista é uma tentativa de voltar atrás na roda da história humana, algo não apenas descaradamente anticientífico, mas impossível. Esta nefasta política do “ecossocialismo” fato não passa despercebido pelos grandes capitalistas, porque é vital para seus interesses que os proletários classistas conscientes embarquem em um labirinto sem saída de ideias reacionárias e aspirem chegar a uma ideia romantizada de produção “pré-capitalista”, supostamente mais despoluidora do meio ambiente e próxima da natureza. Esse engodo é a ponta de lança de uma tentativa contrarrevolucionária de distanciar os trabalhadores revolucionários das soluções científicas do materialismo dialético e do Marxismo Leninismo.