LULOPETISMO E PSTU VÃO PARA O 8 MARÇO NA DEFESA DO GOVERNO NEOLIBERAL DA FRENTE AMPLA: É URGENTE CONSTRUIR UMA ALTERNATIVA REVOLUCIONÁRIA!

NACIONAL

Nos atos deste 8 de Março um amplo arco político que vai do Lulopetismo ao PSTU saiu em defesa do governo neoliberal da Frente Ampla usando como pretexto o “perigo do fascismo”. Essa armadilha política está sendo utilizada recorrentemente pelos reformistas de todos os vises (PT, PCdoB, PSOL) e revisionistas do trotskismo (PSTU, PCO) para impedir que a vanguarda classista e de luta saia às ruas no combate direto a gerência burguesa de Lula e a fim de derrotar seus ataques a classe trabalhadoras. A política de conciliação de classes da CUT, CTB, Intersindical, Conlutas e da burocracia sindical de conjunto vem sabotando greves e mobilizações para preservar o velho pelego traidor instalado no Planalto e cada vez mais odiado pela maioria do povo explorado.

Neste dia internacional da mulher trabalhadora não foi diferente, todas as centrais pelegas e os “coletivos feministas” saíram as ruas com o eixo “Para defender as mulheres não haverá anistia para os golpistas!”. Trata-se de um eixo completamente distracionista que visa tirar o foco do duro ataque neoliberal que Lula, Alckmin e Haddad vem desatando contra as mulheres trabalhadoras no seu “pacotão”, como o corte no BPC e nos benefícios sociais do INSS.

Até porque o tal “combate ao fascismo” é apenas uma demagogia de cunho eleitoral visando a disputa nas urnas em 2026 no circo fraudado da democracia burguesa, enquanto no parlamento burguês e governos estaduais, o PT faz aliança com a direita e extrema-direita (UB, PL, PSD, MDB) como vimos nas eleições para as mesas diretoras da Câmara e do Senado, além de avançar nas privatizações e nas Parcerias Público-Privadas.

Nesse arco de conciliação de classes o PSTU aderiu à frente ampla justamente porque não deseja enfrentar o Lulopetismo e a burocracia sindical. Como sobrevive do parasitismo dos aparelhos sindicais e do fundo partidário milionário do TSE, sua direção Morenistas abriu mão do combate frontal ao governo do PT, passando a ser “conselheira de esquerda” de Lula.

Nesse cenário é preciso construir uma alternativa classista e revolucionária a este arco político que sabota as lutas e se constitui como um sério obstáculo para que a vanguarda supere a Frente Popular. As militantes revolucionárias da LBI travaram esse combate nas ruas neste 8 de Março, enfrentando “cara a cara” os reformistas e revisionistas na peleja para forjar uma nova leva de lutadores e lutadoras que derrotem o Lulopetismo e o Bolsonarismo, inimigos da luta das mulheres trabalhadoras no Brasil!