O Primeiro-Ministro israelense, o genocida Benjamin Netanyahu, revelou as condições sob as quais o enclave sionista aceitaria uma “solução diplomática” para as tensões sobre o programa nuclear do Irã, afirmando que “Teerã não deveria ter capacidade para enriquecer urânio e que toda a sua infraestrutura nuclear deveria ser desmantelada”. Para Netanyahu: “O único bom acordo que funciona é um acordo como o feito com a Líbia, que removeu toda a infraestrutura militar “, concluiu o terrorista judeu. Nós da LBI temos reiterado o grave equívoco do regime nacionalista dos Aiatolás em negociar com o imperialismo ianque um “acordo” sobre seu desarmamento nuclear. Não poderiam ser mais claras as intenções de Israel com as negociações: Pretendem transformar o país persa em uma nova Líbia, desarmada, destruída e partilhada entre as potências imperialistas.
A Líbia desmantelou seu programa nuclear no final de 2003 após chegar a um acordo diplomático com os Estados Unidos e o Reino Unido. Logo após o regime nacionalista burguês de Kadafi passou a comprar armamento pesado para sua defesa da França (caças e mísseis), acreditando que poderia utilizá-los para repelir futuros ataques contra sua nação. O resultado histórico da “confiança” em negociações com o imperialismo foi a destruição completa do país em 2010, sem que pudesse ao menos se defender pois suas armas não “funcionavam” sem a autorização do controle remoto da OTAN.
O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que chefia a distância as negociações com Teerã, apoiou integralmente a posição sionista enfatizando que o objetivo de Washington é um acordo que impeça completamente o Irã de enriquecer urânio. No outro lado da “mesa”, no entanto, o Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, afirmou que “O direito do Irã de enriquecer urânio não é negociável”. Então fica uma pergunta ao regime dos Aiatolás: Porque mesmo sabendo que as rodadas vazias de negociações com os EUA são um engodo para o imperialismo “lavar sua cara” e Israel ganhar mais tempo para preparar um ataque, o Irã ainda não se retirou desse embuste diplomático?