Parece até mesmo uma calúnia lançada contra a escória da esquerda reformista, mas não é! A escumalha revisionista do marxismo está exigindo a permanência do “Tribunal da Verdade”, instalado e controlado pelas corporações imperialistas da Big Tech, para regular a “veracidade das notícias postadas nas redes sociais”. O conjunto do arco político reformista, incluindo aí até os picaretas que se dizem trotskistas, entraram em um histérico pânico por conta do anúncio do grupo Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) de que não aplicaria mais a censura prévia em seus veículos de comunicação eletrônica. Vejam a que estágio de retrocesso ideológico a esquerda domesticada conseguiu alcançar, defendem que os CEO’s do imperialismo exerçam as funções de “juízes da verdade” para controlar e censurar o fluxo de informações (falsas ou verdadeiras pouco importa!) sobre o planeta. O “pequeno detalhe” não mencionado pelos amedrontados apologistas do neofascismo, em sua versão “imperialista civilizatória”, é que a Big Tech (da qual também se inclui as empresas pertencentes a Google) também declarou que a “nova modalidade” de “avaliação informativa” não contempla as “notícias graves ilegais”, tais como “guerras”, “revoluções” e “pandemias”, que continuam submetidas sob o rígido crivo da censura antidemocrática e draconiana dos CEO’s das organizações do capital financeiro, a qual a Big Tech é somente um dos seus ramos econômicos.
A ausência de qualquer traço da independência política da classe trabalhadora em relação aos organismos privados do capital e instituições estatais da burguesia é um elemento ideológico central que marca a existência da exquerda reformista, corrompida materialmente até a medula e que agora já é parte orgânica da Nova Ordem Mundial do Capital Financeiro. Foi assim diante da Bigpharma&OMS no conluio de sua farsa pandêmica para quebrar a resistência e ação direta das massas, e na atual etapa histórica segue na mesma direção em defesa da “ética” do consórcio global da mídia corporativa e dos “tribunais da verdade” da Bigtech.
A apologia da democracia burguesa como “valor universal” passou a ser a principal bandeira da exquerda reformista, qualquer ação que ouse ameaçar ou ferir esse paradigma da Nova Ordem Mundial deve ser sumariamente “julgado e eliminado” da civilização moderna, onde a única “utopia” a ser permitida é a da “humanização” do modo de produção capitalista.
Assim sendo o combate revolucionário por demolir as instituições do “mundo multipolar”, tais como a ONU, OMS, Fórum Econômico Mundial, etc., deve ser sumariamente extirpado da memória histórica da classe operária! Organizar ações armadas para expropriar bancos, denunciar as conspirações dos trustes imperialistas, sequestrar “personalidades” da burguesia, ocupar com violência proletária e camponesa fábricas e terras, justiçar agentes da reação, apoiar militarmente o Hamas, devem ser considerados pelo “tribunal da verdade” como “atos subversivos”, passíveis da “punição moral exemplar” por parte da exquerda reformista, mais além das sanções legais do regime burguês.
Nada mais natural para uma exquerda que tem como principal liderança mítica um juiz fascista, como o Xandão, apoiar a censura e o banimento do livre debate democrático das ideias, sejam revolucionárias ou estúpidas da direita, das redes sociais e dos meios de comunicação eletrônicos. Afinal só é válido aquilo que respeita e se ajoelha diante dos preceitos “sagrados e democráticos” da Governança Global do Capital Financeiro…