A trégua entre o enclave Israel e a heróica guerrilha do Hamas só foi alcançada porque nenhum dos objetivos declarados pelo governo genocida de Netanyahu na guerra de Libertação Palestina em Gaza se materializou. Após 15 meses de combates na Faixa de Gaza, no sul do Líbano e na Cisjordânia, o regime sionista foi forçado a aceitar um “cessar-fogo” que havia rejeitado desde o início.
Nenhuma das promessas do Gabinete Sionista no curso da guerra foi cumprida, nomeadamente: a libertação dos prisioneiros israelenses e a destruição do Hamas. A estrutura militar e a capacidade humana de combate dos quadros do Hamas e da Jihad Islâmica permanecem intactas.
Os açougueiros sionistas autoridades sabem muito bem que os massacres e crimes de guerra que cometeram contra a população civil durante esse período criaram uma forte motivação de luta no povo palestino para continuar a resistência contra o regime de ocupação.
O acordo, anunciado pelo Catar, que junto com o Egito e os Estados Unidos atuou como mediador entre as duas partes em conflito militar, entrará em vigor no próximo domingo, 19 de janeiro. Durante seis semanas, 33 ( vivos ou mortos) dos quase 100 detidos israelenses em Gaza serão libertados em troca da libertação de centenas de prisioneiros da Resistência Palestina.