NAZISMO E SIONISMO SÃO DUAS FACES DA MESMA MOEDA: SOMENTE DESINFORMADOS E TOLOS ACREDITAM QUE HITLER PERSEGUIU JUDEUS RICOS

INTERNACIONAL

Ao longo do tempo, a máquina de propaganda imperialista, e especialmente o cinema holiwoodiano, criou uma imagem poderosa de “oposição absoluta” entre o nazismo e o “Judaísmo”. A conclusão errada é que a Segunda Guerra Mundial foi o “holocausto”, isto é, uma tentativa de exterminar os “judeus” iniciada por Hitler e os seus seguidores. Nada mas falso historicamente, Hitler e seu entorno nazista, muito antes mesmo de assumir a governança estatal alemã, tinha como um eixo central o combate aos “comunistas judeus”, majoritários no seio do proletariado germânico, levando-os aos milhares posteriormente a derrota da revolução socialista para campos de concentração e ao extermínio físico. Quando a demagogia política nazista de “luta contra a plutocracia judaica” (ricos banqueiros de origem semita) era apenas uma cortina de fumaça para enganar o povo que vivia sob uma forte recessão capitalista nos anos 30.

Enquanto ascendia ao poder estatal em plena crise econômica alemã prévia a Segunda Guerra, Hitler fazia acordos com a elite judaica anticomunista que o financiava, recrutando seus membros para a formação do alto comando do Exército nazista. O caso mais notório de um judeu que se tornou braço direito de Hitler, foi o de Menachem Begin, dirigente do Irgum (milícia nazisionista) e que com o final da Guerra se tornou Primeiro-Ministro do enclave sionista de Israel. Begin foi o responsável de firmar os acordos de “Camp David”, em 1978, onde cooptou os governos burgueses árabes, Arábia Saudita, Egito e Jordânia, a reconhecerem a “legitimidade de Israel” e combater ferozmente a resistência armada palestina da OLP.

Não é coincidência o fato de Zelensky, um judeu convicto, dirigir um regime nazista como a Ucrânia ou do exército israelense ter treinado os nazistas ucranianos do Batalhão Azov. Os sionistas sempre tiveram uma longa e sórdida história de laços com os nazis europeus, antes e depois da criação do Estado de Israel em 1948.

Em Agosto, o embaixador israelense em Bucareste, capital da Romênia, Reuven Azar, reuniu-se com o líder do partido fascista “Aliança para a União dos Romenos”, George Simion, para celebrar acordos contra o povo árabe e palestino. O atual Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, designou o embaixador Azar e o líder colono judeu Yossi Dagan para se reunirem com o principal líder do partido fascista romeno. Em Julho, Cohen reuniu-se com o vice-Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, para demonstrar que os sionistas tinham as melhores relações com o governo de Giorgia Meloni e os fascistas italianos. Em suma, nazistas, fascistas e sionistas são duas faces da mesma moeda reacionária capitalista.

Grupos sionistas, como Irgun, participaram nos primeiros movimentos fascistas italianos há um século atrás. O Irgun recebeu apoio direto de Mussolini. Mussolini era um admirador do sionismo, escreve o fundador do Congresso Judaico Mundial, Nahum Goldman, na sua autobiografia: “Devemos criar um Estado Judeu. Sou sionista e disse isso ao Dr. Weizmann. Você deve ter um país real, não aquele ridículo Lar Nacional que os britânicos lhe ofereceram. Vou ajudá-lo a criar um Estado Judeu”, afirmou Mussolini a Goldman em 1934, durante uma entrevista.

Em seu livro “Mussolini e il Sionismo”, o historiador italiano Furio Biagini explica que a aliança fascista-sionista se baseava na nova divisão do mundo: “Em seu desenho expansionista em toda a região do Mediterrâneo, a Itália fascista contrastava diretamente com a presença britânica. A frota britânica dominou a região do Mediterrâneo, de Gibraltar a Chipre e à Palestina. Ao apoiar o movimento sionista na sua luta contra o poder do Mandato Britânico, a Itália e Alemanha queriam enfraquecer o império britânico no Mediterrâneo Oriental”.

Em outubro de 1933, o chefe da Agência Judaica em Genebra, Victor Jacobson, escreveu ao presidente da Organização Sionista Mundial e mais tarde o primeiro Presidente de Israel, Chaim Weizmann: “Mussolini está ansioso para abrir e até alargar os portões da Palestina aos judeus”.

Somente os tolos e desinformdos pelo consórcio mundial da mídia corporativa, o verdadeiro Porta-voz da Governança Global do Capital Financeiro, podem acreditar na fábula que o regime nazista de Adolf Hitler era um inimigo real dos judeus ricos e abastados que habitavam a Alemanha e boa parte da Europa Oriental. Em vários artigos no Blog da LBI já tratamos de desmistificar historicamente esta “lenda”, repetida até hoje como exaustão para tentar se transformar em verdade. Entretanto hoje, o presidente de Israel, Isaac Herzog, exibiu sua obsessão pelo livro de Hitler, “Mein Kampf”, durante uma entrevista à emissora de TV britânica BBC, demonstrado a grande similaridade entre o velho nazismo e o atual sionismo. Seria muito importante para o resgate da ciência, reconstruir a trajetória da Associação Sionista da Alemanha (ZVfD) no início dos anos 40, que desempenhou um papel especial na perseguição aos judeus pelo Terceiro Reich. Assim como os nazis, os sionistas procuraram “limpar” a Alemanha do proletariado judeu (particularmente os comunistas e socialistas), com o objetivo de forçá-los a  deixar o país, ou então serem encarcerados e obrigados a trabalho escravo em campos de concentração.

A partir de 1933, com a chegada de Hitler à Chancelaria, a estratégia sionista triunfou. O ZVfD encontrou uma resposta maior entre os judeus alemães e, deixando de ser um movimento minoritário, tornou-se uma das maiores e mais influentes organizações entre eles. Juntamente com a “Associação Central de Cidadãos Alemães de Fé Judaica” e outras organizações semelhantes, o ZVfD comprometeu-se a criar e fortalecer os guetos, embora não os chamassem assim, mas para os sionistas eram uma forma de “autogestão” dos judeus dentro do Terceiro Reich.

A organização nazista responsável pelo trabalho sionista na Alemanha foi o Serviço de Segurança (SD) um órgão da temida SS, que até 1937 apoiou as atividades do ZVfD em relação aos Hachsharah (centros de formação sionistas) ao mesmo tempo que perseguia organizações de judeus de esquerda e proletários. O primeiro chefe do “Departamento Judaico” do SD, Leopold von Mildenstein, considerou o apoio aos sionistas como o meio mais eficaz de “resolver a questão judaica” na Alemanha.

Com o tempo, os nazistas também perderam o interesse em manter o Acordo Haavara com os sionistas. Quando o SD percebeu que a migração dos judeus não estava ocorrendo na medida esperada e também não estava produzindo os benefícios econômicos esperados, decidiu substituir sua política de “convencimento institucional”, para uma brutal repressão estatal contra os milhares de judeus que não nutriam nenhuma simpatia com Hitler. Entretanto para a elite financeira dominante, foram dadas todas as condições de transferir seu capital para um “porto menos turbulento”, ou seja, os EUA.