SEGUNDO O CRETINO EVANGELHO NEOLIBERAL LULOPETISTA: “SE OS ALIMENTOS ESTÃO CAROS SIMPLESMENTE DEIXEM DE COMER”…

NACIONAL

O presidente pelego Luiz Inácio voltou a tratar da forte alta dos alimentos nesta última quinta-feira (06/92), mas como de costume se esquivou da responsabilidade do governo burguês da Frente Ampla sobre a escalada inflacionária. Lula culpou a antiga gestão de Campos Neto no Banco Central e a alta do dólar, como se a política monetária do atual presidente lulopetista Galípolo, na condução do BC, não fosse exatamente a mesma receita neoliberal. E, sem oferecer nenhuma “solução” para o aumento da desnutrição da população brasileira, Lula ainda disse que: “O povo precisa passar por um processo educacional. Se você vai no supermercado e você desconfia que tal produto está caro, você não compra”, concluiu. Agora o “evangelho”’neoliberal lulopetista conseguiu a proeza de se superar no cinismo, se os alimentos estão caros, simplesmente deixe de comer!

A funesta tentativa de Lula em responsabilizar as gestões anteriores pela disparada nos preços dos alimentos, somado ao atual arrocho salarial imposto a todas as categorias dos trabalhadores, não se sustenta diante do “modelo econômico” trilhado pelo governo da Frente Ampla. Assumindo o papel global de “player” exportador de comodities agro-pecuárias, o Brasil somente beneficia os grandes latifundiários e suas corporações financeiras a qual estão subordinados. O caso da carne é emblemático. O item subiu mais de 10% em 2024 ao mesmo tempo que bateu recorde de exportações. Ou seja, enquanto o povo viu a proteína animal sumir do prato, os latifundiários da pecuária tiveram lucros recordes com a venda para o exterior.

Como a produção de alimentos do país é essencialmente voltada para o mercado internacional, ocorre que os produtos alimentícios brasileiros no exterior, chegam a ser mais baratos nas prateleiras dos supermercados norte-americanos ou franceses do que no Brasil. Este “fenômeno” econômico ocorre porque a carga tributária nacional é muito alta, além da desvalorização cambial de nossa moeda em relação ao dólar ou ao euro.

Outro elemento fundamental neste setor são os oligopólios que controlam a produção e a distribuição dos alimentos, muitos dos quais operando com capital financeiro internacional. Com essa monopolização do mercado interno, fica fácil determinar os preços na “ponta final” para o consumidor, embutindo aí um alta rentabilidade lucrativa para esses “tubarões” capitalistas.

A alternativa para os trabalhadores e o povo brasileiro, obviamente não é “deixar de comer”, como sugeriu cinicamente o pelego presidente, muito bem nutrido no Palácio do Planalto. A única solução viável para acabar com a extorsão nos preços altos dos alimentos, é o confisco(sem indenização)dos grandes latifúndios produtivos e a estatização das redes de supermercados, medidas necessárias mas que sequer podem ser ventiladas por esse governo burguês, totalmente refém do capital financeiro internacional.