PSOL: UM PARTIDO CONTROLADO POR REFORMISTAS CORROMPIDOS PELA USAID E OPEN SOCIETY COMO IVAN VALENTE E VALÉRIO ARCARY… CUJA MINORIA É FORMADA POR IMPOTENTES LULOPETISTAS “CRÍTICOS”

NACIONAL

O deputado federal Ivan Valente, quem de fato controla o PSOL, lamentou profundamente o fechamento da USAID, a agência norte-americana que foi um ativo braço golpista e intervencionista do imperialismo ianque por décadas, fechada recentemente por Trump. O principal dirigente psolista teve a cara de pau de afirmar: “DESCASO! Musk e Trump querem destruir a vida no planeta! Pretendem fechar a USaid, agência do governo dos EUA responsável por 40% de toda a ajuda humanitária no mundo! Só em 2023, ela destinou 72 bilhões de dólares em ajuda para todo o planeta! Não há dúvidas que a política desses dois crápulas é de destruição e morte!”. (X, 03/02). Como podemos ler Ivan Valente e seu PSOL, sob o pretexto de denunciar Trump, “chora” copiosamente porque sua legenda corrupta que recebeu verbas da USAID e suas colaterais como a Open Society de George Soros não irá continuar a ser financiada pela agência ianque, da mesma forma como seus “parceiros” no mundo afora que apoiam as “revoluções coloridas” patrocinadas pela CIA. Trata-se da esquerda domesticada que se vendeu a Governança Global do Capital Financeiro… assim como o PT de Lula, do qual o PSOL é hoje um puxadinho, um partido controlado por reformistas corrompidos como Ivan Valente e Valério Arcary e “alpinistas oportunistas”, como reconhece o próprio Milton Temer, fundador da legenda!

Como o Blog da LBI denunciou em 2020 no artigo “Ocupa Política: A “entidade” de George Soros que financiou os identitaristas da esquerda reformista no Brasil”, a USAID naquele ano conseguiu celebrar uma associação aparentemente contraditória entre um bilionário capitalista (maior rentista do planeta e membro emérito do Deep State dos EUA) com correntes da esquerda reformista. Naquela época questionamos: por quê um megaespeculador do mercado financeiro mundial decidiu financiar grupos de esquerda revisionista, em particular os que abraçaram a causa do identitarismo?

Para responder esta questão, primeiro vamos a uma breve regressão. Em 2016, tivemos um fato marcante que veio a tona porém com pouco destaque na mídia corporativa, o vazamento de informações da Fundação do bilionário George Soros, a “Open Society Foundation”, relatando a doação de milhares de dólares para organizações da esquerda que abraçassem as novas pautas das minorias étnicas, feministas e da ecologia. Trinta e dois bilhões de dólares da Fundação impulsionada por Soros, o que não é exatamente uma quantia modesta, foi destinada para projetar e eleger lideranças identitárias, consideradas da esquerda ou mesmo somente progressista.

O objetivo do grupo de grandes capitalistas liderados por Soros e com apoio da USAID, era exatamente desviar a esquerda do confronto direto entre as classes, criando as pautas identitárias desvinculadas da luta revolucionária da classe operária. Soros financiou uma ampla rede mundial desde organismo da mídia “independente”, jovens lideranças da esquerda e até correntes organizadas originárias do marxismo leninismo.

No Brasil, seguindo orientações “técnicas” de burgueses como Paulo Lemann, mecenas da plataforma “RenovaBR”, Soros que foi um dos patrocinadores do site “Intercept”, criou o “Ocupa Política”, voltada prioritariamente para novas lideranças do PSOL. Soros já tinha apostado suas fichas no Brasil em 2016, antes de impulsionar formalmente o “Ocupa”, no financiamento da campanha do então vereador Davi Miranda (depois deputado federal pelo PSOL que veio a falecer), marido do seu amigo pessoal Glenn Greenwald. Após criar a espécie de ONG do século XXI, “Ocupa Política”, Soros contava então com uma bancada de 17 parlamentares, com viés de muita alta política no encerramento deste pleito municipal de 2020. Até aqui sem grandes novidades, mas quando uma corrente política de esquerda como a Resistência de Valério Arcary, que até 8 anos atrás integrava a LIT, resolve aceitar a “força” da Fundação Soros (na forma do Ocupa), na certeza da eleição de uma dezena de vereadores, é sinal que o revisionismo do Programa de Transição já ultrapassou todas as fronteiras de classe.

O grupo Resistência do PSOL, teve um excelente desempenho nas eleições de 2020 e 2024, elegeu vereadores e deputados em cidades importantes, produto de uma forte inflexão ideológica, que fez o “milagre” de todos estes candidatos eleitos receberem apoio financeiro e logístico, de Fundações e da USAID que financiam “novas lideranças políticas”. Não por coincidência estes membros da Resistência, participaram no final de 2020 em Recife de um “evento” chamado “Ocupa Política”, uma iniciativa empresarial (não “nominada”por motivos de esconder os seus patrocinadores) com o objetivo promover a eleição de parlamentares afinados com as seguintes ideias desta entidade: “Estamos juntas para ocupar a política institucional, potencializar candidaturas ativistas e articular uma política suprapartidária de renovação progressista nacional!”.

Nesta altura já dá para desconfiar quem está por trás deste “Ocupa Política”, são os mesmos que criaram o “RenovaBR” e “Acredito”, nada menos que rentistas do porte de Paulo Lemann. O “Ocupa” está direcionado a cooptar lideranças dos movimentos sociais, tendo seu foco principal nos ativistas do PSOL, porém também abriga alguns da Rede e PDT. Seus princípios programáticos tem um corte neoliberal clássico, à semelhança do que pensa Lemann e Soros: “Responsabilidade no uso de recurso público, Estado como sinônimo de excelência”, além do enunciado básico dos populistas do mercado: “Redução das desigualdades, busca por justiça social e por outras economias, baseadas na cooperação e na solidariedade”.

Qualquer militante de esquerda honesto deve perguntar o que “diabos” estaria fazendo um ex-Morenista como membro de uma “entidade” com este caráter de classe? A resposta é bem “singela”, Valério Arcary e seu grupo busca a qualquer preço garantir a eleição de parlamentares, e parece que agora realmente encontraram a “vereda das pérolas”, colados à Jorge Lemann, George Soros e a USAID.

Segundo Milton Temer, Ivan, Valério e os que controlam o PSOL integram “o campo majoritário do Psol, fundado numa maioria desinformada teoricamente, com cultura de celular, e muita vocação para alpinismo oportunista de poder, utiliza essa jovem para operar um processo de transformação do Partido em ONG da Ordem”, referindo a presidente nacional do PSOL, Paula Coradi.

Milton Temer, faz parte da ala minoritária dos Lulopetistas “críticos” que apoiaram a eleição presidencial do candidato do PT em 2022 e se queixam dos “exageros” direitistas da gestão burguesa da Frente Ampla mas também sempre que podem elogiam Lula.

O mais recente embate das duas alas psolistas foi em torno da demissão do assessor da bancada federal, o economista David Deccache. Segundo Temer “MAIS UM ATAQUE da esquerda liberal moderada contra a Esquerda Combativa. A demissão de David Deccache, um dos mais promissores economistas da nova geração; exemplo daqueles que não se rendem ao pensamento único neoliberal, é sinal ostensivo de operação liquidacionista em curso. Essa operação, em curso acelerado no Psol, foi iniciada há tempos nos meios hegemonizados por uma esquerda liberal que renega a luta anticapitalista, e busca situação de conforto mas renúncia à sua própria tradição histórica. Ao alvejar um assessor fundamental da bancada federal do Psol, visa de fato alverjar os componentes mais combativos dessa bancada, assim como suas correntes e seus espaços de aliança no Partido”.

Nesse “disputa” entre Lulopetistas corrompidos até a medula e a ala dos lulopetistas “críticos” do PSOL como Milton Temer os Marxistas Revolucionários da LBI estão a favor da “briga”, até porque todos estão no mesmo campo de classe contra a construção de um autêntico partido revolucionário, a diferença é que Glauber, Sâmia, “pupilos” de Temer…  se mantém firmes no PSOL em seu oportunismo eleitoral (havidos pela reeleição) mas desejam se apresentar como “combativos” porém sempre apoiam o PT nas eleições, integrado a frente burguesa ampla que teve o apoio da USAID e Open Society.