O Presidente Trump recebeu hoje na Casa Branca o rei da Jordânia, Abdullah II, para discutir a questão da ocupação da Palestina pelo imperialismo ianque. Abdullah, sentado ao lado de Trump, não rejeitou abertamente a ideia do aprendiz de fascistóide. Segundo o plano do xenófobo tresloucado para Gaza: “Não há nada o que comprar, vamos tomá-la, vamos mantê-la, vamos valorizá-la”. Até aqui a mídia corporativa mundial tem construído uma verdadeira “cortina de fumaça” em torno desta questão, dizendo que os planos trumpistas para Gaza passam pela construção de “luxuosos resorts” a beira mar, ficando este mega “empreendimento imobiliário” a cargo do seu genro, o judeu Jared Kushner. Como já analisamos em artigos anteriores no Blog da LBI, não se trata disso, os objetivos do imperialismo ianque são bem mais profundos do que a simples “corretagem de imóveis”. Porém o que nos chama atenção é a inação e passividade do chamado bloco “multipolar”, notadamente a Rússia e China, que mais além de “protestos formais” no covil da ONU, não movem uma única palha para apoiar e armar a Resistência Palestina, única força capaz de derrotar, no campo da luta direta, esta ofensiva nazista de limpeza étnica na Palestina.
Mas não só as venais burguesias árabes caminham sorrateiramente ao lado da ofensiva de Trump, apesar de suas “lamúrias” expressas cinicamente na mídia, também o governo golpista da Síria, considerado “revolucionário” pelos pilantroskos da LIT/PSTU, apoia o êxodo dos palestinos. O presidente interino sírio, Ahmed Al-Shara, antigo codinome Jolani, expressou nesta terça-feira apoio as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza, dizendo que tais planos “teriam sucesso”, declarou o terrorista em entrevista ao podcast britânico “The Rest is Politics”, que foi amplamente divulgado pela mídia local síria. Jolani observou ainda “Que não era sensato da parte de Trump liderar esta campanha”, deixando a entender que caberia ao reacionário governo turco de Erdogan o protagonismo desta macabra “empreitada” contra a Resistência Palestina.
Dando sequência a humilhação de Abdullah na Casa Branca, Trump afirma que a “Jordânia e o Egito acabariam concordando em abrigar os deslocados de Gaza”. Ambos os governos são dependentes de Washington para “ajuda” econômica e militar. “Acredito que teremos um pedaço de terra na Jordânia. Acredito que teremos um pedaço de terra também no Egito”, concluiu o Republicano ianque sinalizando que não está blefando em suas intenções neocolonialistas.
Até o momento somente o regime nacionalista burguês dos Aiatolás do Irã se posicionou firmemente contrário a “aventura” imperialista contra Gaza, e não apenas em palavras, mas colocado na mesa a possibilidade de declarar uma guerra convencional contra o enclave sionista, caso Trump e Netanyahu coloquem em marcha um ataque para expulsar o povo palestino da Faixa de Gaza e Cisjordânia. O governo dos Rebeldes Houthi do Iêmen, também já anunciou que continuará seguindo o Eixo da Resistência, ao lado do povo palestino.