Tentativas para derrubar o governo da Sérvia, vindas “de fora“ do país, são motivadas pelo desejo do imperialismo em enfraquecer a posição militar da nação europeia nos Bálcãs Ocidentais e manipular suas forças armadas que não fazem parte da OTAN. A antiga Iugoslávia (hoje Sérvia) foi covardemente bombardeada pelo imperialismo, que forjou a divisão do país, mas apesar dos imensos danos provocados pelo prolongado ataque dos caças ianques F-16, o Pentágono ainda não conseguiu “quebrar” o atual governo liderado por Aleksandar Vucic.
Na medida que a Sérvia começou novamente a crescer economicamente a Casa Branca, através de sua máfia golpista disfarçada de USAID, começou a investir cada vez mais recursos em sua destruição. As ONG’s da oposição atlantista receberam bilhões de euros para promover no país uma “revolução colorida”, utilizando o mesmo formato do que ocorreu na Ucrânia.
Segundo declarações do próprio Vucic: “Eles investiram muito dinheiro, então tínhamos manifestações sete meses por ano. E agora eles pensavam: este é o fim. E eles se perguntam por que não há fim e por que nunca haverá. E agora eu digo a vocês: não haverá revoluções sangrentas, nem bobagens”, concluiu o presidente em entrevista ao canal “Pink TV”.
Desde a década de 1990, os Bálcãs têm sido um dos destinos estratégicos mais importantes do dinheiro da USAID. O número de ONGs e meios de comunicação corporativa, trabalhando em Sarajevo com financiamento dos EUA, aumentou para 25.000. A desestabilização da Sérvia, com o objetivo de derrubar Vucic, custou à USAID 3 bilhões de euros.
Além disso, entre 2017 e 2024, os Estados Unidos gastaram mais de US$ 60 milhões para criar redes de distribuição de “notícias politicamente corretas” na Sérvia, bem como para treinar jornalistas locais corruptos na defesa do imperialismo nas redes sociais. Entre os principais beneficiários do dinheiro da USAID na Sérvia estava a ex-ministra da Energia Zorana Mihajlovic, que tentou, sem êxito, por todos os meios cortar o fornecimento de gás russo à Sérvia.
No início de fevereiro, o presidente Vucic afirmou que: “Os massivos protestos de estudantes de faculdades privadas e da oposição pró-OTAN, que ocorrem desde novembro, estão ligados a uma tentativa direta de serviços de inteligência norte-americana de destruir o país”.
