As forças de ocupação israelenses intensificaram suas operações militares no norte da Cisjordânia, causando vítimas e prendendo ativistas e moradores das cidades de Tulkarem e Nablus.De acordo com relatos de testemunhas oculares, as tropas sionistas reforçaram o cerco ao bairro oriental de Tulkarem, forçando os moradores a permanecerem em suas casas enquanto invadem empresas e danificam infraestruturas. Vários palestinos também foram detidos em postos de controle recém-instalados nas estradas que conectam Tulkarem aos campos de refugiados próximos.
Esta escalada terrorista faz parte de uma campanha mais ampla de ocupação militar israelense chamada “Operação Muro de Ferro”, que foi lançada em janeiro e tem como alvo a área de Jenin. A ofensiva já deslocou mais de 40.000 refugiados dos campos de Jenin, Nur Shams e Al-Fara. Há receios da população palestina de que o enclave de Israel esteja tentando alterar permanentemente a composição demográfica da Cisjordânia, já que o Knesset(parlamento judeu) aprovou recentemente um projeto de lei para renomear o território como “Judeia e Samaria”, de acordo com a lendária terminologia bíblica.
A brutal agressão israelense contra a Cisjordânia, que conta com a passividade cúmplice da Autoridade Nacional Palestina (ANP) resultou até agora em mais de 25 mortes de palestinos, dezenas de feridos e destruição generalizada de casas e infraestrutura nas áreas atacadas pelos sionistas. Neste momento a Resistência Armada, comandada pelo Hamas, necessita do envio de armamento pesado e de combatentes para conseguir derrotar a sanha assassina dos militares psicopatas judeus. Desgraçadamente a esquerda revisionista e as correntes Sociais Democratas burguesas só conseguem enviar para a Cisjordânia declarações inócuas em “defesa da paz”.