DEPOIMENTOS COMBINADOS DE MAURO CID EM SUA “DELAÇÃO PREMIADA” NO STF: UMA VERSÃO LULOPETISTA DA ASQUEROSA LAVA JATO

INTERNACIONAL

O coronel ex-Ajudante de Ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, recebeu o “benefício de perdão judicial”, após efetivar sua “delação premiada”, ou melhor dizendo deduragem remunerada junto ao STF, recebendo pena máxima de prisão de 2 anos e restituição dos bens e valores apreendidos. Os benefícios se estendem para seu pai, o general Mauro Lourena Cid, sua esposa e sua filha. “A manutenção geral do excepcional sigilo da colaboração premiada não mais se justifica na preservação ao interesse público, pois não é mais necessária, nem para preservar os direitos assegurados ao colaborador, nem para garantir o êxito das investigações”, afirmou o Ministro Alexandre de Moraes em seu despacho. Obviamente as filmagens cinematográficas, que mais parecem uma série da Netflix, da “delação” de Mauro foram todas disponibilizadas para o consórcio da mídia corporativa, chefiado no Brasil pela famiglia Marinho. Mais uma peça teatral para embasar a narrativa farsante de um suposto e inexistente “golpe de Estado”. As falas já combinadas previamente de Mauro Cid, diante de um supremo magistrado que mais se parece um “chefe de polícia”, nos fazem lembrar a famigerada Lava Jato, só que agora em sua versão lulopetista, tudo isso para tentar salvar do desastre político o governo neoliberal da Frente Ampla.

Muitos lulopetistas ainda se lembram dos métodos burlescos das “delações premiadas” forjadas pela Operação Lava Jato. Por sinal a própria figura jurídica da “delação premiada”, criada no curso político do golpe institucional ocorrido no Brasil em 2016, já em si mesma uma aberração reacionária, “importada“ da Itália no processo da “Operação Mãos limpas”, cujo objetivo era perseguir e prender militantes da esquerda revolucionária, com o pretexto de “caçar” mafiosos e políticos corruptos. Durante os depoimentos dos “dedo duros remunerados” da Lava Jato, as câmaras da Globo estavam sempre armadas e prontas para as gravações, que depois de editadas por diretores de cinema, logo iriam parar no Jornal Nacional. As cenas gravadas no circo midiático das “confissões” de Mauro Cid, foram copiadas diretamente dos “estúdios” do ex-justiceiro Sérgio Moro, a única diferença é que Xandão tem bem mais desenvoltura teatral do que o “marreco de Maringá”.

Os vídeos canastrões do coronel Cid, não são capazes de convencer nem mesmo a um ingênuo adolescente, vão de fatos reais, até as ficções mais delirantes, como a tal “operação punhal verde e amarelo” , que teria sido planejada para assassinar os desafetos de Bolsonaro, como Lula, Alckmin, Dino, Moraes, etc..em resumo uma “carnificina” de autoridades palacianas nunca antes vista na história do Brasil. Somente os aficcionados pelas novelas da Globo, podem ser tão idiotas para acreditar nessa versão surreal para quem realmente desejaria perpetrar um verdadeiro golpe de Estado.

É certo que o entorno Bolsonarista é integrado por fascistóides boçais, e até mesmo por meia dúzia de generais reacionários de “pijama”, porém até mesmo o mais energúmeno militar de alta parente sabe que uma efetiva tentativa de quartelada se faz com tropas e tanques e não com um alvoroço de idosos com bíblias e bandeirolas do Brasil em suas mãos. A aloprada “tese” da tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro de 2023, agora também sustentada por Mauro Cid por interesses familiares pecuniários, tem o objetivo de sustentar um governo falido e repudiado pela população, produto de um engodo político, assentado nas urnas roubotrônicas, já implementadas no sistema eleitoral brasileiro para fraudar a soberania do povo.