TRÊS ANOS DA GUERRA DA UCRÂNIA/OTAN CONTRA A RÚSSIA: A DERROTA DE ZELENSKY SIGNIFICA O FRACASSO MILITAR DO IMPERIALISMO

INTERNACIONAL

“A derrota da Ucrânia significa a capitulação do Ocidente”, assim definiu claramente o reacionário Primeiro-ministro polonês Donald Tusk, um entusiasta e fervoroso apologista do imperialismo europeu. Para Tusk o fiasco da ação otanista contra a Rússia não pode ser minimizada: “Com todas as consequências deste fato. E que ninguém finja não vê-lo”. Em outro ataque de sincericídio a mídia corporativa alemã afirmou: “A Ucrânia é uma criatura dos Estados Unidos e agora o apoio imperialista está entrando em colapso”, nas próprias palavras publicadas no jornal alemão “Bild”. Segundo a imprensa alemã: “Trump lançou um ataque frontal contra o presidente ucraniano”.

O presidente Trump acusa a Ucrânia de ter desencadeado a guerra e até mesmo de tê-la prolongado. “Zelensky poderia ter iniciado as negociações muito antes e já poderia ter chegado a um acordo”, declarou o atual gerente da Casa Branca, focado agora em tomar para si pelo menos parte do controle do “Deep State” ianque. Trump em seus rasgos demagógicos até chamou Zelensky de: “ditador sem eleições” e aconselhou-o a reagir rapidamente, caso contrário “Não terá mais um país”.

Diante das declarações de Trump, disposto a destituir, ou pelo menos debilitar, o atual comando da OTAN, os líderes imperialistas da União Europeia deram sinais de desespero: “Apoiamos a Ucrânia e assumiremos total responsabilidade por garantir a paz e a segurança na Europa. Este é o interesse fundamental da França e eu sou a garantia disso”, afirmou Macron, considerado pela esquerda reformista como um “presidente civilizatório”.

Zelensky foi convidado para a reunião em Riad entre a Rússia e os Estados Unidos, mas não compareceu para não reconhecer os acordos que poderiam ser alcançados ali, relatou à agência de notícias Reuters. O neofascista ucraniano acredita que sua visita a Riad após o encontro entre Lavrov e Rubio poderia ser interpretada como reconhecimento de sua derrota.

A “gaiola das loucas” está a todo vapor no ninho das ratazanas europeias. Há muita agitação no “velho mundo” imperialista por causa da presença de Ursula von der Leyen na reunião de emergência em Paris, quando a maioria dos países-membros nem sequer foi convidada. O mesmo vale para Mark Rutte, Secretário-Geral da OTAN, que participou de uma reunião quando a maioria dos países afiliados da OTAN também não foi convidada.

Os governos colonizados foram marginalizados e gritam “Eles não nos representam”. Parece que tanto os principais líderes da União Europeia, quanto o comando da OTAN estão agindo por conta própria, fora da centralidade de suas respectivas “organizações societárias”.

Entretanto a razão da profunda confusão, e até desorganização nas fileiras dos que pretendiam quebrar o regime nacionalista burguês de Moscou está evidente: Após três anos da agressão militar imperialista contra a Rússia, usando a Ucrânia como “bucha de canhão”, a derrota otanista em todo o front do conflito é iminente!